terça-feira, 23 de novembro de 2010

FLASH MOB de yoga prenatal na III Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento

Caros leitores, estou encantada com a idéia abaixo! Recebemos com muito entusiasmo este e-mail da organização da III Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento. O e-mail está aqui, transcrito na íntegra, para compartilhar com vocês e solicitar que divulguem, participem e se não puderem estar lá....., que vibrem juntamente conosco no momento da manifestação!


" Flash Mobs (“mobilizações rápidas”) são manifestações que se caracterizam pela aglomeração e dispersão instantâneas de participantes (pessoas que, aparentemente, transitam pelo local) e desejam que os cidadãos que presenciem se atentem para tal idéia ou pensamento. Os interessados recebem as instruções via internet (e-mails e redes sociais) e se reúnem, pessoalmente, momentos antes da manifestação, em um ponto de encontro para afinar os últimos detalhes. Pensando nisso, não podemos deixar passar a oportunidade nesta III Conferência! Junte-se a nós para uma seqüência de Yoga Prenatal que levará uma onda de energia em movimento a quem passar por lá... Movimento, como um parto... Como a vida!

Local: Torre de TV (ponto turístico bastante movimentado de Brasília há 500m do Centro de Convenções).

Dia e hora: domingo, 28/11 – 12hs 15min.

Ponto de Encontro: entrada principal do Centro de Convenções Ulisses Guimarães ao meio dia em ponto!

Como participar: acesse o link: http://www.youtube.com/watch?v=WZoq2ekRIhs
Aprenda seqüência de Yoga e esteja atento(a) à música. Os movimentos devem ser sincronizados. Basta que olhemos uns para os outros e busquemos uma execução coletiva!
 O que vestir: nosso objetivo é passarmos despercebidos na multidão, por tanto, roupas comuns. Pretendemos mostrar uma única consciência, independente de grupo, profissão religião ou lugar de origem. Pedimos então que se evitem manifestações isoladas, camisetas e bandeiras que identifiquem grupos.
 Acessórios: quem quiser pode providenciar cartolinas com uma palavra escrita que simbolize, individualmente, o que é o processo de maternidade/parto/amamentação. Os/as interessados(as) podem pedir informações, bem como, se reunirem para a confecção dos cartazes nos dias 26 e 27 (procurar por Mariana de Mesquita após o Encontro de Doulas ou Anne Sabotta, no sábado). Algumas palavras sugeridas pelas listas foram: “Abre-te”, “Permita-se”, “Entregue-se” ou “Entrego, Confio, Aceito e Agradeço”. Cartolinas podem ser compradas nos centros comerciais em Brasília e cada uma pode caracterizar usando o material que quiser. Os cartazes serão levantados após o fim da seqüência, em silêncio, ainda no local, antes da dispersão.


Em caso de dúvidas, entrar em contato com: Anne - yogagravidez@gmail.com ou Mariana - marianademesquita@yahoo.com.br


Desde já, agradecemos imensamente à Organização da III Conferência que apoiou com entusiasmo nossa iniciativa!
Contamos com a participação de todos e todas!
Namastê,
© Anne Sobotta & Mariana de Mesquita"

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Daphne Rattner fala ao Globo Comunidade DF sobre III Conferência Internacional de Humanização do Parto e Nascimento


A quatro dias do início da III Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento, assistimos com alegria e entusiasmo a entrevista com a Dra. Daphne Rattner no Globo Comunidade, veiculado na TV Globo de Brasília neste último domingo, dia 21/11.




Daphne nos fala do objetivo geral do evento de propor uma nova forma de nascer em nosso país, permitindo que a primeira experiência de vida destes seres seja positiva! Ela faz ainda um resumo sobre os temas que serão abordados durantes os cinco dias de evento, dentre eles estão: última revisão das evidências científicas sobre o local de parto, parto na água, parto vaginal após cesárea, psiquismo da mãe e do bebê, violência na atenção obstétrica e a importância da atenção à interculturalidade nos sistemas de saúde. Fala também sobre o poder público e os resultados que serão obtidos pela conferência e da expectativa de se alavancar uma mudança em prol dos bebês, das mulheres e das famílias.

Esperamos que gostem do vídeo e que possamos ter dias iluminados em Brasília , quando discutiremos tão importante questão para o desenvolvimento de nossa humanidade.

Assista aqui à entrevista

terça-feira, 16 de novembro de 2010

... e Nicole pariu em casa....

Este é o relato de parto da Nicole. Nos conhecemos no Espaço AOBÀ, há mais de um ano, quando fiz uma aula com ela de massagem para bebês. Nicole é naturoterapeuta e tem o blog http://www.naturoterapeuta.blogspot.com/ , no qual é possível conhecer um pouco mais sobre seu trabalho. Este relato de parto foi originalmente postado em seu blog.

"Descobri que estava grávida durante as férias, em fevereiro. Estava em Belém, um lugar muito quente e úmido e comecei a me sentir mal diariamente... após alguns dias, tomei coragem e fiz o teste: POSITIVO. Era minha segunda gestação não planejada e decidi que não falaria para ninguém. Voltei para Curitiba e aos poucos fui contando, primeiro para os amigos mais próximos, familiares, mais amigos, até a notícia se espalhar.

 
Apesar do mal-estar nos primeiros meses, tive uma gestação muito saudável. Sentia-me disposta, cheia de energia e bonita, muito bonita... diferente da primeira gestação, dessa vez não tive muito apetite, consegui me alimentar de forma balanceada e engordei exatos 10 kg. Emocionalmente, foi um período difícil, mas freqüentei as aulas de Yoga e Preparação para o parto do Aobä e sempre que possível, conversava bastante com a Talia e a Luciana, doulas queridas. E apesar das "turbulências", sempre mantive uma certeza: Ariel nasceria em casa!

 
Quando completei 36 semanas, por intermédio da Luciana e Talia, conheci a equipe de enfermeiras que me acompanhariam: Adelita, Aline e Maria Rita. Foi uma longa busca até que elas aparecessem, mas chegaram no momento certo, não poderia ser melhor. Depois de um pré-natal ‘’animado’’, freqüentando diversos médicos do convênio particular e do programa Mãe Curitibana, enfim conheci as pessoas certas e sabia que seria bem assistida.

 
As semanas se passaram de forma tranqüila, estava sendo monitorada pelas enfermeiras e nos dois pré-natais e tudo corria bem. Mas a dona Ansiedade estava a postos, incomodando diariamente e quando completei 38 semanas, comecei a achar que a coisa estava muito demorada! Marquei uma sessão terapêutica para destravar possíveis bloqueios à vinda do Ariel e depois disso, me sentia mais preparada.

 
No dia 23, virada da lua cheia, a Maria Rita esteve em casa e fizemos algumas manobras. Na mesma noite, fizemos uma meditação, eu e meu marido, preparando a chegada do Ariel. Senti que ele deu aquela ‘’encaixadinha final’’, mas continuou quieto. Então marcamos uma nova visita para o dia 26, domingo, quando estariam presentes as enfermeiras e as doulas, para uma reunião final antes do parto. Eu já estava com 39 semanas e 3 dias...

 
Às 4h do dia 26, acordei sentindo um leve incomodo. Sabia o que estava acontecendo e num misto de alegria e medo, andei pela casa, meditei e rolei na cama até amanhecer. Às 6h, acordei o Junior: ‘’é hoje, ele está chegando!’’. Ele me abraçou e perguntou se eu queria avisar a equipe; mas ainda era cedo, achei melhor esperar. Às 8h, comecei a cronometrar as contrações: estavam bem regulares e curtas, de 5 em 5 minutos, com menos de 30 segundos. Então liguei para a Maria Rita, expliquei a situação e falei que ligaria depois do almoço. Antes que o Ariel chegasse, ainda queria participar de um temascal em Campina Grande do Sul. Mas as contrações evoluíram e senti que seria mais prudente ficar em casa.

 
Junior e Luan saíram e sozinha, pude perceber melhor o trabalho de parto. Aspirei a casa, preparei o ‘’ninho’’ no quarto dos meninos, perfumei tudo com óleo de laranja doce, me arrumei, acendi uma vela e comecei a meditar. A cada contração, sentia meu corpo se preparando para o tão sonhado momento... era lindo! Tudo estava acontecendo da forma mais perfeita, estava serena, em casa, sozinha, em silêncio e nesse momento senti que daria conta, que só dependia de mim e mais ninguém...

 
Aline ligou e em poucos minutos, já estava em casa. A essa altura, eu me sentia meio aérea, já com bastante dor e uma leve vontade de empurrar. Ela fez o toque e, para minha alegria, estava com dilatação total. Não sei em que momento aconteceu, mas quando me dei conta, Junior e Luan estavam sentados na cama, olhando, amorosamente me apoiando. Em volta de mim, Adelita, Aline, Luciana e Maria Rita. Estava em quatro apoios e respirava profundamente. Senti a cabecinha dele coroando, toquei seus cabelos. Mais um pouquinho, passou a cabeça. Esse momento é indescritível, único, magnífico! Lembro de ficar confusa ao tocar a cabeça: ‘’será que é ele?’’... Mais um pouquinho, força, concentração, respiração: NASCEU!!!

 
Às 12h48 – mais ou menos, pois ninguém olhou exatamente o horário – nasceu Ariel! Lindo, sereno, forte, com 49 cm e 3.610 kg, no seu quarto, na segurança e conforto de casa. Junto com ele, nasceu uma nova mulher, mais segura, mais determinada... As vezes, olho pra ele e nem acredito... foi – e continua sendo - tudo tão perfeito! Durante todo o processo, fomos respeitados em nossas vontades; tudo aconteceu de forma fluida, no nosso tempo. A presença tanto das enfermeiras quanto da Lu foi absolutamente discreta, um apoio e atenção na medida certa... Depois de algum tempo elas me ajudaram com a amamentação e hoje estamos em plena lua-de-leite!

 
Para mim, o parto é um momento de mergulho no ser, de conexão com o lado primitivo de ser mulher, com toda força e todo potencial que temos. A mulher que se permite essa experiência, jamais será a mesma... Acho importante dizer pras mulheres que por ventura leiam esse relato que o que importa não é saber que o PARTO DO ARIEL foi bem, mas saber que TODOS PODEM SER IGUALMENTE BEM-SUCEDIDOS.

 
Médico algum me apoiou na decisão de ter um parto domiciliar; ninguém me autorizou a fazer isso ou garantiu que daria certo. Eu apenas sabia que podia tentar e tentando teria grandes chances de conseguir! É preciso uma grande dose de confiança e um "filtro" nos ouvidos para não cair nas armadilhas de exames mal-feitos, comentários médicos tendenciosos ou o alarde que as pessoas fazem... mas diariamente mulheres como eu e você dão ä luz da maneira como escolheram, assumindo a responsabilidade por seu corpo e por esse processo tão lindo e transformador que é o parto!"
 
 
 
 
Nicole, querida, parabéns por confiar em si, em seu filho e na vida! Muito obrigada por compartilhar essa experiênica tão íntima conosco, mostrando-nos o quanto é bom parir!
Que Deus siga iluminando sua família!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Uma reflexão a cerca do atendimento perinatal

Mary Zwart está em Curitiba e ontem tivemos nosso primeiro encontro com esta profissional tão apaixonada pelo que faz. Foi nosso primeiro contato com ela, uma pessoa cheia de energia e disposição – características de quem trabalha com a vida e pela vida.


Mary nos trouxe uma reflexão a cerca do modelo de atendimento perinatal, ou atendimento à gravidez/parto. Falou-nos da divisão clássica, elaborada por pesquisadores antropólogos e sociólogos, que classificaram o atendimento perinatal em: tecnocrático, humanista e holístico.

De uma forma muito simples e superficial, poderíamos dizer que no modelo tecnocrático há uma separação corpo/mente, sendo o paciente visto como um objeto e o corpo como uma máquina. No modelo humanista corpo e mente são uma unidade, o paciente é um sujeito relacional e o corpo é visto como um organismo. O modelo holístico passa a considerar, além de corpo e mente, também o espírito; o corpo é portanto um sistema de energia e o foco é a cura deste “todo”.

Após esta contextualização, Mary nos fala da realidade holandesa, de seu modelo de atendimento perinatal centrado na parteira. Uma realidade bem diferente da brasileira! Na Holanda, 1 em cada 3 mulheres têm seus bebês em casa. A gestação é, portanto, um evento mais social e menos médico, em uma proporção de 80% para 20% segundo ela.

A parteira, que estuda 4 anos sobre parto normal, têm autonomia. É ela quem coordena o atendimento à gestante, definindo se esta gestação é de baixo ou alto risco, quais os exames devem ser feitos, se ela pode ou não ter seu filho em casa. Há inúmeros grupos de gestantes, cerca de 30 diferentes tipos de educadores perinatais e as mulheres são incentivas a participarem destes grupos. As parteiras estão fora dos hospitais, inseridas na comunidade e se preocupam em criar vínculo com a mulher durante a gestação. Após o nascimento, a parteira realiza cerca de cinco visitas na casa da nova família para acompanhar o estabelecimento do vínculo mãe/bebê e prestar demais cuidados, exames e procedimentos necessários.

Na Holanda as parteiras nunca foram desinstitucionalizadas. Antes de existirem os médicos obstetras, elas já existiam e sempre foram reconhecidas como uma categoria profissional. Sempre trataram o parto como um evento fisiológico natural do corpo feminino, considerando os aspectos fundamentais para o sucesso de um trabalho de parto: respeito à mulher que está parindo e à vida que está nascendo.

Mary nos trouxe excelentes vídeos de partos realizados por parteiras holandesas, mostrando-nos o que é realmente um parto natural fisiológico. É sempre emocionante ver imagens que mostram a vida sendo respeitada em seu despertar. É sempre comovente ver profissionais que se posicionam no lugar correto dentro da cena do nascimento: o de coadjuvantes. Quem protagoniza este espetáculo são as mulheres, seus bebês e seus familiares.

O evento seguiu caloroso com as perguntas e posicionamentos a cerca de como aproximar nossa realidade brasileira desta trazida por Mary. Como, em nosso país, com uma forte cultura de cesarianas e profissionais e maternidades pouco ou nada preparados para um parto natural fisiológico, viabilizarmos um atendimento humano às mulheres que dão a luz a seus filhos?

Mas como aquela era apenas a primeira palestra de um FÓRUM NACIONAL DE POLÍTICAS DE ATUAÇÃO de Enfermeiros e Obstetrizes na Assistência à Saúde da Mulher e Neonato, a discussão está em curso e com certeza boas conclusões e resoluções surgirão.

Para encerrar este post coloco um vídeo que encontrei na internet e que nos enche de esperanças. Um vídeo totalmente brasileiro, com médicas, enfermeiras, doulas, mulheres, homens e bebês brasileiros. Um vídeo que vem nos dizer “SIM, AQUI TAMBÉM CONSEGUIMOS RESPEITAR A VIDA!”.



terça-feira, 9 de novembro de 2010

Aromaterapia e Parto

A importância das massagens com óleos essenciais durante o parto é conhecida há muitos séculos e há uma série destes óleos que poderão ser úteis durante o trabalho de parto, uma vez que fortalecem e aprofundam as contrações ao mesmo tempo em que têm um efeito analgésico e relaxante.



Antes de começarmos, algumas dicas práticas para você não errar na hora de escolher seus óleos essenciais:


1) Nunca aplique óleos essenciais puros sobre a pele. Eles sempre devem ser previamente diluídos em uma boa base, como um óleo de amêndoas de qualidade (puro e sem perfume) ou o óleo de rosa mosqueta.


2) Lembre-se de procurar óleos essenciais 100% puros extraídos das plantas (cuidado com essências sintéticas, que são meros perfumes e não possuem nenhum efeito terapêutico). Bons fornecedores de óleos essenciais geralmente apresentam na embalagem o nome botânico da planta da qual foi extraído o óleo. Perceba que eles devem ser armazenados em vidros escuros e bem vedados e que possuem um aroma bastante “concentrado”, lembrando muito o cheiro da própria planta.


Os dois óleos que parecem mais eficazes durante o parto são os de Jasmim e Lavanda. Eles são bem testados e conhecidos como verdadeiramente úteis. Por vezes recomenda-se o de Sálvia Esclaréia, mas já houve experiências atestando que algumas mulheres consideram sua ação forte demais, e as contrações resultantes um tanto violentas.


Os óleos de Jasmim e Lavanda oferecem vantagens ligeiramente diferentes, embora algumas de suas propriedades coincidam. Apesar de serem ambos analgésicos, o de Jasmim é um pouco mais eficaz para intensificar as contrações, abreviando, assim, o trabalho de parto. Algumas pessoas consideram seu odor penetrante um pouco enjoativo durante o parto.


O aroma puro e fresco do óleo de Lavanda talvez seja mais aceitável, e pode ser usado de várias outras maneiras além da massagem. Durante o trabalho de parto, o óleo de Lavanda reduzirá a dor e seu efeito calmante terá uma ação valiosa para o centramento e relaxamento emocional da parturiente. A Lavanda vem trazer equilíbrio e aconchego para o ambiente de parto, reduzindo a ansiedade e harmonizando as emoções.


A massagem é a forma clássica de aplicação de óleos essenciais durante o trabalho de parto. Lembre-se de sempre diluir os óleos em uma boa base vegetal antes de aplicá-los na pele (o óleo de rosa mosqueta ou um óleo de amêndoas sem perfume soa bases indicadas).


Compressas também podem ser úteis para o alívio das dores e aceleração do trabalho, já que ajudam os óleos essenciais a penetrarem mais rapidamente.


A parturiente pode também se beneficiar de um relaxante escalda-pés ou de um banho morno com os óleos essenciais indicados nas primeiras fases do trabalho de parto.


Uma aplicação bem simples e eficaz é preparar o ambiente com óleos essenciais, como uma forma sutil de relaxar e integrar a parturiente ao trabalho, bem como de receber com aconchego e afeto o recém-nascido. Os óleos já citados podem ser colocados em um difusor de aromas elétrico ou de vela, de modo que o calor disperse os aromas no ambiente.


Após o nascimento, pode-se usar o óleo de Jasmim para ajudar a expulsar a placenta de maneira rápida e sem problemas. A massagem é a forma mais indicada de aplicação neste caso.

Artigo escrito por Mônica Stange, que é aromoterapeuta, mãe da Olívia e uma grande amiga!!!
Conheçam mais sobre aromoterapia no site http://www.banhomaria.com/
Este artigo foi publicado também no site http://www.amigasdoparto.org.br/

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

"Toda gravidez é sinal de saúde"


Evento no Espaço AOBÀ com a parteira holandesa que estará quarta-feira na FIEP. Grande oportunidade de estarmos mais perto de profissional tão experiente! Segue descrição de seu currículo, que no cartaz acabou ficando um pouco ilegível! Para visualizar o cartaz em tamanho original acessem o blog www.aobabebe.blogspot.com

Mary Zwart é uma parteira holandesa independente, graduada na Escola de Parteiras de Amsterdã em 1969. Recebeu o treinamento em enfermagem no Hospital Acadêmico de Leiden. Após viagens, realizou atendimentos particulares de 1973 a 1996 na Holanda. Então, se envolveu em mudanças na Europa Oriental e na Rússia. Desde 2000, participa do Movimento de Humanização do Parto no Brasil. É fundadora da Escola Perinatal Européia, bem como membro do Fórum Europeu de Cuidados Primários, representante internacional da Iniciativa Amiga da Mãe e do Bebê (MotherBabyFriendly Care Iniciative). Desde 2006, está envolvida em mudanças nos cuidados perinatais em Portugal. Mary adora ensinar parturição internacionalmente e recentemente voltou a atuar. Ela é casada, mãe de 5 filhos e avó de 5 netos.